domingo, 9 de dezembro de 2012

Incógnita


As vezes eu me pergunto:
Quem sou eu?
Nessa hora me vejo palhaça
mesmo em nada vendo graça.

Quando sou verso
Eu me disperso.
E penso ser só amor!

Mas tenho momentos de fúria.
Neste momento sou o inverso;
E até posso causar dor.

Gostaria de ser só risos,
Mas sou choro
E até ojerizo.

Nos saltos
 ou nas tamancas.
Descalças eu sou mais eu.

Mas se eu nem sei quem sou?
Talvez sou ventania que passou.
Ou brisa que já secou.

Ou não secou?
Incógnita?

5 comentários:

  1. Uma poesia divina, digna de aplausos e elogios, amei querida! Parabéns, beijos.

    ResponderExcluir
  2. Muito bela! Todos somos assim, ora sol, ora lua, ventania ou doce brisa. Somos humanos (rss). Bjs.

    ResponderExcluir
  3. Oi Leninha! Obrigado pela visita, nós te desejamos uma época de festas maravilhosa.
    Seja sempre você...descalça ou em salto, ninguém sabe como vc onde dói os calos...
    Um abraço!

    Bindi e Ghost

    ResponderExcluir
  4. Todos acabamos por ser um pouco isso. Gostei deste
    seu texto.
    Muito obrigada pelos seus votos que eu retribuo,
    desejando a si e sua Família um Feliz Natal.
    Beijinhos
    Irene Alves

    ResponderExcluir
  5. Nossa!!!!
    Uma poesia incógnita,mas leve,que te faz uma grande poetisa...
    bjs de saudadesssssss

    ResponderExcluir